_Como será que foi o show da Cindy Lauper? Eu como não fui, mandei um sms para o meu amigo Rodrigo jornalista, que esteve presente no show.
Eu daria tudo pra estar naquele show. A Cindy faz parte da minha infância, foi uma das primeiras artistas pop que conheci. Acreditem, com 8 anos eu escutava o vinil da própria, com aquela capa super inusitada de roupa de jornal. E na adolecencia eu e a Gabriela Ferrari, amiga que não vejo a anos dançamos ao som Girs Just Wanna Have Fun, lembra Gabi?
Tenho uma irmã que partiu a três anos, e ela gostava muito da Cindy. Sempre nas minhas folgas eu ia pra casa dela tocar cd da Cindy e dançar com ela. Ela tinha problema com alcoolismo, então sempre de fogo a gente se jogava na sala de tanto dançar. Ela me adorava, era minha fã... SAUDADES!!!!! Na parte “All through the night”, ela cantava ”Oh, Suzana”, achava super engraçado e dávamos risadas.
Bom, segue o texto do meu amigo porque se não eu vou chorar.
Personalidade dispensa pirotecnia
Quem tem voz não precisa de telões, dançarinos, pirotecnia. Foi o que mostrou a Cyndi Lauper no show de ontem aqui em São Paulo.
A gata levou o show inteiro no gogó, sem recorrer à mil trocas de figurino, projeções em telões, dançarinos, mestre-sala e porta-bandeira de outras com menos recursos vocais. Mesclando com precisão músicas do álbum mais recentes com canções antigas, a diva encantou e seduziu uma platéia bastante diversificada.
Descontraída, mas sem muitos chamegos, até arriscou a abrir no palco um livro chamado “How to say anything in portuguese” (como dizer qualquer coisa em português) para se comunicar com a platéia.
Não conseguiu pronunciar, mas não teve problema. Pela expressão facial, temos a certeza de que ela estava pensando algo como “queridos, estou tentando, mas esta língua de vocês é muito estranha. E, para eu achar algo estranho, então bota esquisito nisso!”.
De todas as divas, talvez possamos dizer que é a que transpira mais personalidade, provando que nem toda arte é determinada pelas jogadas de marketing. A faixa ‘Life’, por exemplo, cujo verso Bring Ya To The Brink batiza tanto o CD quanto a turnê em si, não foi apresentada.
Antenada com o que o público quer ouvir e dando vazão à sua própria vontade, Cyndi abriu o show com Change Of Heart e foi costurando uma música na outra com maestria.
Destaque para os agudos que só ela consegue atingir. A platéia bem que tentava acompanhar, mas ficava toda de queixo caído com a potência vocal.
O comentário era “ok, a gente nem se atreve a tentar igual, para não passar vergonha”.
A apoteose vem, com obviedade, mas nem por isso menos emocionante, com Girs Just Wanna Have Fun. Quando ela começa a soltar o verso “I wanna be the one to walk in the suuuuuuuuuuuuun.....”, dá tempo de ir fazer um macarrão instantâneo, comer, voltar e encontrar a cantora ainda com a mesma afinação na nota congelada.
E para quem acha que todo show tem que terminar com chuva de balões, serpentina, chuva de papel picado, trapezistas e as músicas mais agitadas, ela dá um banho e encerra com True Colours, sentadinha.
Mostra prá elas, Cyndi!
Re-Invented Digo
6 comentários:
Uma vez cindy ....sempre cindy!
meu Deus!!eu to emocionada... que lindo, amigo!!!! lembrei de cada momento, de cada risada nossa, de cada música... amie!
vc como sempre consegue me emocionar. Te amo amigo querido, sinto mto sua falta. vc é d+
oooouuuuooouuuu girls jusssst wanna funnnnnnnnnnnnnnn
ADOOOOOOOOOOORO
Adoro a Cindy, mas não pude ir ontem nem poderei ir hoje! Ossos do ofício!
henrique, vim retribuir a visita no fashion bubbles...
cara, te confesso que meu primeiro cd da minha vida foi da cyndi. aquele com os melhores dela... que ela usava uma cartola e o cabelo super chanel amarelo!!!!!!
assistir cyndi foi uma experiência tão gratificante, assim como ter visto kylie tb foi. cada uma ao seu estilo.... indefectíveis.
amei amei!!
concordo com seu post!!!
abraços
Beijos no coração...
Pit bull
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